Pin-up é um termo para representação de mulheres
voluptuosas, em lingeries sensuais mas não muito reveladoras, cinta-liga,
saltos altíssimos, cabelos com cachos glamorosos e batom vermelho. Tudo isso em
uma aura de inocência num tom provocativo e instigante.
A vulgaridade passa longe do estilo pin-up! Apesar de ter
dados ligados ao surgimento das pin-ups desde 1890, foi na década de 1940 que
elas fizeram grande sucesso e povoaram os sonhos e desejos dos homens da época.
Várias atrizes famosas entraram pra história com seu look
pin-up, entre elas Rita Hayworth (Gilda), Ava Gardner (Mogambo) e Marilyn
Monroe (O pecado mora ao lado), que foi a grande representante do estilo. E nos
desenhos, a eterna Betty Boop, que estampa vários produtos e é febre de consumo
entre as brasileiras.
Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras
ilustrações feitas por imitação a estas fotos. O termo foi documentado pela
primeira vez em inglês em 1941 ; contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos
até a década de 1890. As imagens “pin-up” podiam ser recortadas de revistas,
jornais, cartões postais, cromo-litografias e assim por diante. Tais fotos
apareciam frequentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem
pendurados (por isso o termo "pin-up") de alguma forma.
Posteriormente, posters de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.
A expressão “cheesecake” é sinônimo de “foto pin-up”. O mais
antigo uso documentado neste sentido é de 1934, antecipando-se a “pin-up”,
embora anedotas afirmem que a expressão estava em uso na gíria pelo menos 20
anos antes, originalmente na frase (dita sobre uma bela mulher) better than cheesecake
(algo como um verdadeiro pitéu).
Hoje em dia, homens também podem ser considerados “pin-ups”
e existem equivalentes masculinos de modelos e atores atraentes como Brad Pitt.
O termo equivalente, nesta acepção, é beefcake (algo como bofe, em gíria brasileira).
Em anos recentes, ilustradores (a saber, Rion Vernon), têm
explorado pin-ups de modo mais radical. Vernon, criador do termo "pinup
toons" , fundiu a clássica garota pin-up com os elementos da HQ e cartoon.
Em HQs, uma pin-up é simplesmente uma arte que ocupa uma página inteira, costumeiramente sem diálogo, que exibe um personagem ou grupo de personagens, ou um acontecimento significativo, publicado numa edição regular ou especial e que não foi pensada para tornar-se um poster.
Em publicações profissionais para fãs de filmes e séries de
televisão, uma pin-up pode representar uma fotografia posada dos atores ou
atrizes do assunto em pauta, mas pode também exibir cenas específicas
especialmente fotografadas para fins de divulgação (os chamados stills).
We Can Do It! (Nós podemos fazer isso!) foi uma propaganda
de guerra dos Estados Unidos criado por J. Howard Miller em 1943 para a fábrica
Westinghouse Electric Corporation como uma imagem inspiradora para levantar o
moral dos trabalhadores. O cartaz é baseado em uma fotografia em preto e branco
tirada de uma operária chamada Geraldine Doyle de uma fábrica em Michigan de
apenas 17 anos.
O cartaz foi visto pouco durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi redescoberto nos anos 1980 e amplamente reproduzida em muitas formas,
muitas vezes não é chamado de "We Can Do It!" mas sim de Rosie the Riveter,
que é a figura de uma forte trabalhadora de produção no período da guerra. A
imagem de "We Can Do It!" foi usado para promover o feminismo e
outros temas políticos da década de 1980. A imagem foi capa da Smithsonian em
1994 e tornou-se um selo postal dos Estados Unidos. Foi constituída em 2008, em
materiais de campanha para vários políticos norte-americanos e foi reformulado
por artistas em 2010 para celebrar Julia Gillard, a primeira mulher a tornar-se
primeiro-ministro da Austrália. O cartaz é uma das 10 imagens mais solicitados
no National Archives and Records Administration (Arquivos Nacionais e
Administração de Documentos dos Estados Unidos) e serve de inspiração para
muitas fotos no estilo “Pin-Up”.
Créditos: estilopinup.com.br / http://pt.wikipedia.org
Beijos
Boa Noite ;)
XoXo
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